Deixar-se guiar pelo medo é usufruir apenas do azul num espectro multicor: é tentar achar o caminho olhando para o céu-sem-nuvens-do-sertão, ao meio-dia.
Você vai queimar o nariz e ainda estará perdida.
Se o medo aparecer, coloque-o no bolso, e siga em frente.
De vez em quando olhe-o, como a um relógio, mas em seguida guarde-o de novo.
Fora do bolso, o medo tende a crescer e engolir quem o segura.
O bolso, Alice, o bolso é o lugar dele, não se esqueça.

E não ligue se as coisas não fizerem sentido: a vida pode acontecer em recortes. . .
Agora não sabemos como juntá-los, mas um dia saberemos.
Por isso, Alice, não jogue os retalhos fora, viver é uni-los, um a um.
Chapeleiro Maluco
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