Ah o amor...

Não quero teu corpo queimando de tesão, não quero colecionar histórias censuradas. Não só, não sempre.

Eu quero conseguir demonstrar, seja com cafunés ou mensagens, que você é realmente especial pra mim. Muito mais que alguém. Você é você.

E isso basta pra eu te querer com todas as minhas forças.

A paixão enlouquece, esquenta e é fugaz.

O amor afaga, acalma e dura. Dura o tempo que você deixar. E mais uns meses pra curar.

Nada melhor que chegar em casa e encontrar aquele seu objeto de desejo te esperando. Mesmo que seja assistindo Two and a half man esparramado no sofá, de calça moleton e de barriga à mostra, te fazendo relembrar o quanto um namoro engorda.

Eu não ligo. E todos aqueles que amam também não ligam.

Não importa se hoje você não tem mais aquela forma fisica, o que importa é que sempre que nos encontramos viramos aqueles jovens insanos novamente.

Chegar em casa com aquela vontade louca de agarrar o seu amado, e relembrar aquela primeira vez. Sentir que o desejo é recíproco. Incendiar o quarto. Adormecer de cansaço e felicidade.

Dormir de conchinha, abraçados, sobre o braço dele, sobre o peito dele.

Ou simplesmente não dormir. Porque a vontade não acaba nunca.

O sono é algo que pode esperar, e o meu desejo por você não espera. Nem acaba. Ele se multiplica.

Quanto mais você mata minha vontade, mais vontade eu tenho.

Mas não é sempre assim.

Nem sempre você só pensa nele pelado, sobre você. A vida não gira em torno disso.

Há dias em que o único desejo é fazer um longo cafuné, pra que ele se dê conta do quanto é especial na sua vida, e do quanto você o ama. De verdade.

E reservar um dia pra ficarmos juntos, em casa, fazendo nada, ou simplesmente vendo um filme bobo de sessão da tarde. Nem o melhor rolê do país substitui um dia assim.

Te deitar no meu colo, te fazer carinho até você adormecer, anestesiado. E velar teu sono. Cuidar pra que nenhum pesadelo atrapalhe nosso conto de fadas.

Eu não me canso de olhar pra você. Enquanto você dorme eu olho bem de perto cada pedacinho do seu rosto. Como que pra guardar na memória esses momentos inesquecíveis.

E me pego sorrindo, sozinha. Sorrindo pela possibilidade de termos vários outros instantes como esse.

Sorrindo de alegria. Sorrindo de nervoso. Sorrindo de boba. Sorrindo por nada. Sorrindo de tudo.

E no dia seguinte te acordar com um abraço gostoso e um beijinho de bom dia. De quem te acha simplesmente o cara mais fofo do universo.

Levar seu café-da-manhã na cama, pegar o controle remoto pra você. Fazer o que você quiser.

E o seu desejo se tornará meu. Porque eu nasci pra te fazer feliz. Pra te ver feliz.

Eu também tenho os meus. Mas você os satisfaz sem nem perceber.

Não quero a liberdade vazia e desacompanhada. Quero a liberdade com você.

Da forma que for. O tempo que fosse.

As horas voam quando estamos juntos.

Não é paixão. Não é tesão. Não é vontade. Não só, não sempre.

É te querer ao meu lado simplesmente pra te abraçar e sentir o teu calor. Pra fazer carinho nos seus pés com os meus. Pra cuidar de você. Pra dizer eu te adoro.

Pra aproveitar o momento. Seja lá quanto tempo ele vá durar.

Pra sermos especiais um na vida do outro. Pra trabalhar em equipe.

Pra rirmos de coisas idiotas. Pra um filme de ação nos inspirar a fazer amor.

Pra fazer amor. Pra ter amor. Pra demonstrar amor. Pra cultivar o amor.

Pra dizer que eu te amo. De verdade.

...

"Da última vez que nos vimos, ela pegou no meu braço,

disse que estava frio e que eu devia sair bem agasalhado.

Não é minha cara admitir, mas ela está certa quando diz que eu preciso de cuidado.

É isso que faz uma mulher me ganhar, sabe?

Carinho, zelo, instinto maternal, essa coisa toda em extinção com a revolução feminina."

PS: Te amo!

;)