domingo, 29 de novembro de 2009

O por quê de tudo isso.

Eles se conhecem há algum tempo.
Se conheceram de forma excêntrica, mas a curiosidade falou mais alto e decidiram se encontrar outras vezes.
E assim as coisas foram evoluindo.
A cada dia um gostava mais do outro.
As palavras eram totalmente dispensáveis quando eles se encontravam.
Um cafuné e um beijinho no nariz demonstravam muito bem o carinho que um sentia pelo outro.
Muito melhor que um 'eu te amo' possivelmente vazio e incerto.
Sempre que se encontravam o abraço forte era fundamental.
Para matar a saudade, para ter a certeza de que o momento estava de fato acontecendo.
Ela dizia que o abraço deles criava uma nuvem de carinho em volta.
E se você reparasse veria que fazia todo o sentido.
Talvez não visse, mas sentiria o quanto aqueles abraços transmitiam carinho.
Eles eram sem dúvida muito felizes.
Ela era o anjo da guarda dele, a mãe substituta.
Era ela que falava pra ele não exagerar na bebida, era ela que falava que não o deixaria sair de casa sem tomar café da manhã. Ainda que ele estivesse atrasado para o trabalho.
Era ela que o acordava com beijinhos nas costas, na testa e na boca.
Era ela que começava as interminaveis brincadeiras em cima da cama.
Eles se divertiam juntos.
Eles se gostavam.
Mesmo que isso não fosse demonstrado da melhor maneira possível, eles sem dúvida tinham os caminhos cruzados.
Ele adorava as mordidas dela. Ela adorava os beijos no pescoço.
Ele enlouquecia quando ela pegava sua orelha. E ela não fazia diferente.
Ele tirava a camiseta só pra provocar. O calor nem estava tão grande a esse ponto.
Mas ele sabe muito bem que ela adora morder.
Percorre devagar sua barriga, seu peito, seu pescoço, sua orelha.
Ora mordendo, soltando seus suspiros de tesão.
Ora passando a mão devagar, fazendo o carinho mais relaxante do universo.
Não deixa. Ela não deixa escapar nem um pedacinho do seu corpo.
A cada trecho uma nova descoberta.
Uma pinta que ela desconhecia a existência.
O novo machucado da semana, adquirido graças à cachaça e ao cigarro.
Ele prefere a realidade, é pé no chão e tá sempre agindo racionalmente.
Ela adora uma fantasia, sonha com o casamento de véu e grinalda na Igreja da Sé.
Eles são diferentes, mas nada consegue desfazer o carinho.
Não importa a forma, eles se gostam.
E é só isso que importa.

5 comentários:

Heitor de Mendonça Batista disse...

O melhor texto que vc já escreveu...

conseguiu com palavras passar a emoção dos momentos...

Beijos Gatinha ...

KàáH disse...

Ameeeeei o texto! ^^
Bjuz

Marcia Gabrielle disse...

Falar de amor é umas das melhores coisas que existem... mas viver é ainda melhor!

;]

Vanessa Camargo disse...

Os inteiros que se completam....


XD

Amo!

Anita "Menina Flor" disse...

Gostei muito de te ler, parabéns! Bjs

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